sábado, 12 de agosto de 2017

OS IMPOSTOS SOBRE O OURO E AS REBELIÕES SOBRE OS MESMOS


Portugal sempre esteve em meio a crises econômicas. Com a crise do mercado açucareiro Portugal se preocupou em encontrar metais e pedras preciosas, pois achavam que assim acabariam com a forte crise que afetava o país. Todas lavras de ouro encontradas deveriam ser informadas a Portugal, e precisavam de autorização para começar as extrações.

O Quinto:


Era o principal imposto. O quinto era a obtenção de 20% de todo o ouro extraído. A coroa portuguesa com medo que o ouro extraído ficasse escondido, ou fosse contrabandeado, criou uma lei que permitia apenas a circulação de ouro em barras, foram então criadas as casas de fundição.
As barras de ouro para serem válidas deveriam levar símbolos reais portugueses.
  

A Derrama:

           
Derrama era um dispositivo fiscal aplicado em Minas Gerais a fim de assegurar o teto de cem arrobas anuais na arrecadação do quinto, correspondia a uma taxa de 100 arrobas anuais (um arroba é equivalente a aproximadamente 15 quilogramas ou seja 1.500 quilogramas) quando o valor do quinto não era pago, os valores não eram acumulados, era preciso intensificar a cobrança confiscando-se bens e objetos de ouro daqueles que não haviam atingido a meta.
No entanto os mineiros nunca gostaram dessa prática, e a cota de 100 arrobas quase nunca foi atingida. Porém quem era contra e não pagava, era preso. 

A Guerra dos Emboabas:


Bandeirantes paulistas encontraram uma grande quantidade de ouro na região do atual estado de Minas Gerais, e como todo as jazidas de ouro e outros metais preciosos deveriam ser repassadas à coroa, Portugal começou a extração do ouro e vários estrangeiros chegaram e também queriam extrair ouro. Os descobridores do ouro não gostaram disso, a partir daí então, começou a Guerra dos Emboabas, uma revolta contra os estrangeiros da região, os estrangeiros pejorativamente chamados de emboabas. O conflito resultou em vitória dos emboabas com auxílio de forças da coroa. Os paulistas derrotados foram forçados a sair de lá sem nada, e os estrangeiros ocuparam as mineradoras.

A Revolta de Vila Rica:

               
            O grande número de taxas, impostos, o aumento da fiscalização sobre o ouro, e a criação das casas de fundição deixou vários mineradores insatisfeitos.
            Em Junho de 1720 o comerciante Filipe dos Santos reuniu mais de 2 mil mineradores, que conquistaram Vila Rica e exigiram a não implantação das casas de fundição. A coroa parecia ter aceitado as exigências de Filipe, porém pouco tempo depois reprimiu o movimento, prendeu os líderes e condenou Filipe dos Santos a forca.

A Capitação:





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