sábado, 12 de agosto de 2017

A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS

A partir de meados do século XVI, Portugal e o seu Império entraram em crise. Os seus territórios estavam constantemente sujeitos aos ataques de vários povos. As viagens pela rota do cabocustavam enormes perdas em vidas, navios e mercadorias, devido aos naufrágios frequentes e aos ataques. Na segunda metade do século XVI, a situação agravou-se.
O comércio entrou assim numa grave crise.
Esta crise teve as seguintes causas:   
•          Holandeses, Franceses e Ingleses põem em causa a política de mare clausume defendem a navegação aberta a todos os povos,  assim apoiavam os ataques de piratas e corsários aos barcos portugueses e espanhóis;
•          Naufrágios frequentes devido à sobrecarga das embarcações, ataques, falta de preparação dos pilotos e mau estado de conservação da frota;
•          Os muçulmanos forçam os Portugueses a perder o monopólio do comércio das especiarias orientais;
•          Os fracos recursos financeiros de que os Reis portugueses dispunham, a ociosidade, o luxo e a corrupção dos altos funcionários coloniais tornam a administração do Império muito difícil.
As rotas do levante voltaram a animar-se e através delas chegavam á Europa toneladas de especiarias que faziam concorrência ás que eram trazidas pelos Portugueses. Por outro lado, Franceses, Ingleses e Holandeses disputavam o monopólio dos mares dos países ibéricos, redobrando os seus ataques contra os territórios portugueses e, em especial, contra os navios provenientes da Índia.
Cada vez mais aumentavam os custos com a defesa do Império e a reanimação do tráfego do Oriente, o monarca resolveu abri-lo, em 1570, aos particulares. No entanto, esta medida não travou a sua contínua decadência.
Como conseqüência destas dificuldades, Portugal abandonou algumas terras conquistadas (praças militares e feitorias), sobretudo no reinado de D. João III.
            AS REBELIÕES NA COLÔNIA 
AS AÇÕES DA METRÓPOLE E AS REAÇÕES NA COLÔNIA
Crise interna e queda nas rendas provenientes da colônia na América foram algumas das medidas para aumentar o controle em relação aos colonos.
A queda no preço do açúcar e tabaco no mercado internacional afetaram diretamente as finanças do Estado.
Com o objetivo de retomada dos lucros com o comércio, foram feitas  Reformas administrativas e reorganização da exploração comercial
Reforço no monopólio metropolitano.
            Atingiu diretamente os colonos : deixaram de existir a comercialização direta com os holandeses.
Estavam diretamente submetidos aos preços estabelecidos pelos comerciantes portugueses, havia clima de insatisfação: eclosão de revoltas em diferentes regiões coloniais.
Ponto em comum: combater as medidas tomadas pela Coroa, que limitavam os lucros da elite agrária.
Motim popular: decisão do papa de declarar livres todos os indígenas da América, os jesuítas foram expulsos pela população ao tentar aplicar a decisão papal. Retornando somente em 1653.
Protesto contra o aumento de impostos: RJ e SP. SP e Nordeste: revoltas envolvendo a elite colonial que expressavam disputas internas pelo poder. Não havia projetos de ruptura com a metrópole.
A REVOLTA DE BECKMAN (1684-1685)
Vários problemas geraram a revolta de Beckman, o fim da escravidão, ausência de mão de obra, o monopólio do comércio do Estado do Maranhão e o alto preço de suas mercadorias.
Resultado desta revolta, apoio dos donos de terra insatisfeitos com a situação, ocupação do comercio, prisão dos jesuítas. Retirada do governador de seu cargo, elegendo Manuel Beckman. Mas, as tropas da coroa acabaram com o movimento, executando Manuel Beckman e Jorge Sampaio e dando fim aos outros integrantes do movimento.
 A GUERRA DOS MASCATES (1710-1711)
No inicio do século XVIII os comerciantes de Recife os (mascates), queriam participar nas tomadas de decisão do governo local, porque obedeciam as ordens dos senhores de engenho de Olinda. Pois, Recife foi posta na condição de Vila, por estas exigências, os senhores de engenho, provocam uma luta armada contra os comerciantes de Recife. Os Mascates saíram vitoriosos com o apoio das tropas da coroa. A cidade continua como Vila, e torna-se capitania de Pernambuco (1711).


 Grupo: Livia, Julia e Luisa Vitalli
8º ano, turma 82


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