A partir de meados do século XVI,
Portugal e o seu Império entraram em crise. Os seus territórios estavam
constantemente sujeitos aos ataques de vários povos. As viagens pela rota do
cabocustavam enormes perdas em vidas, navios e mercadorias, devido aos
naufrágios frequentes e aos ataques. Na segunda metade do século XVI, a
situação agravou-se.
O
comércio entrou assim numa grave crise.
Esta
crise teve as seguintes causas:
• Holandeses, Franceses e Ingleses põem
em causa a política de mare clausume defendem a navegação aberta a todos os
povos, assim apoiavam os ataques de
piratas e corsários aos barcos portugueses e espanhóis;
• Naufrágios frequentes devido à
sobrecarga das embarcações, ataques, falta de preparação dos pilotos e mau
estado de conservação da frota;
• Os muçulmanos forçam os Portugueses a
perder o monopólio do comércio das especiarias orientais;
• Os fracos recursos financeiros de que
os Reis portugueses dispunham, a ociosidade, o luxo e a corrupção dos altos
funcionários coloniais tornam a administração do Império muito difícil.
As rotas do levante voltaram a animar-se
e através delas chegavam á Europa toneladas de especiarias que faziam concorrência
ás que eram trazidas pelos Portugueses. Por outro lado, Franceses, Ingleses e
Holandeses disputavam o monopólio dos mares dos países ibéricos, redobrando os
seus ataques contra os territórios portugueses e, em especial, contra os navios
provenientes da Índia.
Cada
vez mais aumentavam os custos com a defesa do Império e a reanimação do tráfego
do Oriente, o monarca resolveu abri-lo, em 1570, aos particulares. No entanto,
esta medida não travou a sua contínua decadência.
Como
conseqüência destas dificuldades, Portugal abandonou algumas terras
conquistadas (praças militares e feitorias), sobretudo no reinado de D. João
III.
AS
REBELIÕES NA COLÔNIA
AS AÇÕES DA
METRÓPOLE E AS REAÇÕES NA COLÔNIA
Crise interna e queda nas rendas
provenientes da colônia na América foram algumas das medidas para aumentar o
controle em relação aos colonos.
A queda no preço do açúcar e tabaco no
mercado internacional afetaram diretamente as finanças do Estado.
Com o objetivo de retomada dos lucros
com o comércio, foram feitas Reformas
administrativas e reorganização da exploração comercial
Reforço
no monopólio metropolitano.
Atingiu
diretamente os colonos : deixaram de existir a comercialização direta com os
holandeses.
Estavam diretamente submetidos aos
preços estabelecidos pelos comerciantes portugueses, havia clima de
insatisfação: eclosão de revoltas em diferentes regiões coloniais.
Ponto em comum: combater as medidas
tomadas pela Coroa, que limitavam os lucros da elite agrária.
Motim popular: decisão do papa de
declarar livres todos os indígenas da América, os jesuítas foram expulsos pela
população ao tentar aplicar a decisão papal. Retornando somente em 1653.
Protesto contra o aumento de impostos:
RJ e SP. SP e Nordeste: revoltas envolvendo a elite colonial que expressavam
disputas internas pelo poder. Não havia projetos de ruptura com a metrópole.
A REVOLTA DE
BECKMAN (1684-1685)
Vários problemas geraram a revolta de
Beckman, o fim da escravidão, ausência de mão de obra, o monopólio do comércio
do Estado do Maranhão e o alto preço de suas mercadorias.
Resultado desta revolta, apoio dos donos
de terra insatisfeitos com a situação, ocupação do comercio, prisão dos
jesuítas. Retirada do governador de seu cargo, elegendo Manuel Beckman. Mas, as
tropas da coroa acabaram com o movimento, executando Manuel Beckman e Jorge
Sampaio e dando fim aos outros integrantes do movimento.
A
GUERRA DOS MASCATES (1710-1711)
No inicio do século XVIII os
comerciantes de Recife os (mascates), queriam participar nas tomadas de decisão
do governo local, porque obedeciam as ordens dos senhores de engenho de Olinda.
Pois, Recife foi posta na condição de Vila, por estas exigências, os senhores
de engenho, provocam uma luta armada contra os comerciantes de Recife. Os
Mascates saíram vitoriosos com o apoio das tropas da coroa. A cidade continua
como Vila, e torna-se capitania de Pernambuco (1711).
Grupo: Livia, Julia e Luisa Vitalli
8º ano, turma 82
8º ano, turma 82
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